quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Desemprego ou falta de qualificação?

Caros amigos,

Hoje resolvi falar um pouco sobre mercado de trabalho.
Estamos vivenciando no mercado de trabalho uma situação estranha. Muitas pessoas afirmam que estamos passando por momentos difíceis e que a oferta de trabalho é escassa. Por outro lado, se procurarmos em sites especializados em recolocação profissional e jornais, veremos que não é bem assim. Vamos analisar esse cenário.
É verdade sim que as empresas estão cada vez mais enxutas, descartando assim qualquer tipo de "gordura". Mas para que isso possa ser feito sem prejuízo ao bom andamento dos trabalhos (isso inclui prazos e qualidade do produto e do atendimento) os profissionais que permanecem devem estar preparados para assumirem novas posições, novas tarefas e novos desafios. Isso retoma ao nosso primeiro post, quando falamos da necessidade do conhecimento.
Com o desenvolvimento tecnológico, utilizando-se de sistemas informatizados de gestão o trabalho se torna mais especializado, portanto, o perfil do profissional deve acompanhar esse avanço.
Na verdade, o que acontece hoje em dia não é falta de emprego pura e simplesmente, e sim, falta de profissional qualificado para preencher (muitas) vagas nas empresas.
Enquanto profissionais (ou estudantes) devemos estar sempre atentos às tendências do mercado de trabalho. Uma forma bem simples é estar sempre de olho nos anúncios de emprego da área em que pretende ingressar, verificando o que pedem como requisitos. O que será visto é que nem todos pedem a mesma coisa, porém existe um padrão, algo comum entre as ofertas. Isso é o que chamamos de tendência. Com essa valiosa informação na mão devemos buscar esses conhecimentos específicos para conseguirmos ingressar no mercado. Já foi-se o tempo em que um simples diploma universitário garantia um bom emprego.
Um exemplo prático. Certa noite estava na Universidade onde leciono conversando com um grupo de alunos do curso de Gestão Logística. A maioria se queixava que havia um professor que vivia enviando vagas de emprego em empresas do ramo, mas o grande problema é que a grande maioria das ofertas necessitava que o candidato à vaga dominasse o inglês. Estavam todos indignados! Alguns até comentavam que possuiam os outros requisitos, porém o inglês era realmente necessário. Em um dado momento tomei a palavra e fiz uma simples pergunta: "E então pessoal? quem já começou um curso de inglês?". Praticamente acabou a conversa, ou seja, ninguém! Mesmo observando as tendências, nenhum estava fazendo nada para se inserir nesse novo cenário. É muito mais fácil reclamar do que fazer algo!
Outra coisa importante é a escolha da profissão. Quando optamos em fazer algo que realmente gostamos, faremos de tudo para alcançar nossos objetivos, e isso será prazeroso. Não podemos levar em consideração apenas as "profissões da moda" ou que simplesmente denotam um nível de status, e sim o que realmente gostamos e temos uma aptidão.

Conselho: Escolha muito bem a sua profissão. Por vezes não é simples, mas existem  profissionais que podem lhes auxiliar com essa escolha. Se prepare, muito, seguindo sempre as tendências da profissão. Atualize-se constantemente. Leia muito. Converse com os amigos. Tenha uma boa rede de contatos. São conselhos simples que se levados em consideração, podem resultar na conquista do seu tão sonhado emprego.

Um grande abraço

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A importância do conhecimento

Olá.

Como primeiro post, gostaria de falar um pouco sobre a importância do conhecimento em nossas vidas, seja no aspecto pessoal ou profissional.
Vivemos em uma época esquisita, onde a escala de valores das pessoas anda meio desbalanceada. Aparência, status, posição social e poder estão no topo. Amizade (verdadeira), preocupação ao próximo, realização pessoal e busca pelo conhecimento se encontram cada vez mais esquecidos. Somos culpados por isso ou é a sociedade que nos impõe essa escala de valores?
Acredito que as duas respostas sejam verdadeiras.
A sociedade impõe sim essa escala de valores, mas também somos culpados por aceitar simplesmente, sem nenhum questionamento, goela abaixo, tudo isso.
O busca pelo conhecimento é um ótimo início para a mudança, pois permite que tenhamos um senso crítico mais apurado e também proporciona ferramentas para uma atitude transformadora.
Complicado? Bem, vamos tentar através de um exemplo:
Quantas pessoas reclamam da política nacional? Acho que a avassaladora maioria, não é mesmo?
Dessas pessoas que vivem reclamando da política nacional, quantas delas realmente se interessam por política? Caiu bem o número, não é mesmo? Vamos um pouco mais além. Dessas que se interessam por política, quantas vão a fundo, pesquisam, estudam e sabem o que "realmente" se passa? Diminuiu mais ainda.
O que quero dizer com isso é que, no caso do exemplo acima, é que de nada adianta ficar apenas reclamando. Se quiser que o cenário mude, temos que fazer parte desse cenário, temos que entender do assunto em questão, saber onde estamos inseridos nesse cenário, até onde podemos exercer um papel transformador para melhorar o que não está bom o suficiente. Tudo isso pode se tornar possível através da busca de informações, de CONHECIMENTO.
As grandes personalidades da humanidade, as pessoas que marcaram época, que mudaram o rumo da história, que fizeram com que chegássemos até onde estamos, nunca se davam por satisfeitos pelo que era apresentado a eles. Sempre procuravam entender as coisas e encontrar novos conhecimentos para melhorar nossa vida. Se não procurassem esse conhecimento, estariam como a maioria, simplesmente aceitando o que lhe davam por certo.

Podemos e devemos ser mais atuantes, em nossas vidas, em nosso trabalho, sempre buscando o crescimento. Para crescermos, precisamos de conhecimento.

O conhecimento é o bem mais precioso do ser humano.

Um abraço